Crianças fora-de-série: psicanálise e educação inclusiva
Rinaldo Voltolini
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Foi no escopo do avanço das discussões de democratização da sociedade, do qual a educação não poderia ficar de fora, que surgiu entre nós o projeto da educação inclusiva, em sua forma institucional concreta: a escola inclusiva. Seu objetivo: combater uma desigualdade que é promovida pela própria escola, quando trata de modo homogêneo crianças com diferentes e singulares modos de aprender. Donde seu método: flexibilizar e realinhar as condições institucionais da escola aos modos singulares de aprendizagem dos alunos.
Tendo conseguido – o maior de seus méritos – apontar a forma como a escola pode, por força mesmo de sua institucionalidade, ser segregadora, a escola inclusiva corre o risco de ver seu projeto sucumbir às pressões da sociedade neoliberal na qual ela está instalada. Para evitar este risco, que ameaça sua credibilidade, e firmar-se em seu propósito de trabalhar na direção da renovação do laço social, a escola inclusiva deveria ser tão capaz naquilo que ela enuncia como é naquilo que ela denuncia. Tendo denunciado a tendência normativa presente nas escolas, ela precisaria, ainda, ser capaz de formular sua intervenção, evitando a normatividade presente na origem ocidental das práticas inclusivas efetivadas pelo Estado e as pressões da sociedade neoliberal que entende a inclusão escolar como uma customização de projetos de aprendizagem.
Uma longa e rica tradição psicanalítica de trabalho institucional inclusivo, particularmente com as crianças autistas e psicóticas – cujo início é bem anterior à própria proposta da escola inclusiva –, possibilitou-nos realizar neste livro uma radiografia da escola inclusiva e mais amplamente do discurso inclusivo no qual ela se autoriza.
Dados técnicos
Autor: Rinaldo Voltolini
Encadernação: brochura
Formato: 16 x 23 x 1,4 cm
Número de páginas: 272
Idioma: português
Edição: 1ª Edição
ISBN: 9786587804163